“Tempo de ler…”
Sobre a autora:
Margarida Gaspar de Matos é Psicóloga Clínica e da Saúde. Psicoterapeuta.
- Professora Catedrática da Universidade de Lisboa na Faculdade de Motricidade Humana.
- Coordenadora do “G2 — Supportive Environments” do ISAMB (Instituto de Saúde Ambiental/Faculdade de Medicina de Lisboa/Univer-sidade de Lisboa.
- Membro da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) e Coordenadora do Board Promotion & Prevention da EFPA pela OPP.
- Coordenadora Nacional do Estudo da OMS, HBSC (Health Behaviour in School Aged Children).
“Amamo-los, estranhamo-los, queremos apoiá-los e compreendê-los. Mas que sabemos nós, adultos, sobre os adolescentes, as suas vidas e o seu entendimento do mundo? Os adolescentes têm caracterís-ticas que os unem como grupo e outras que os individualizam. São fruto do tempo em que vivem, mas traçam os seus próprios percursos, diferenciadores. Eliminados os lugares-comuns que os banalizam, como podemos encará-los com simultâneas consistência e flexibilidade? Este livro dirige-se a pais, edu-cadores, técnicos de saúde e adultos em geral, aos quais fornece ideias-chave úteis, após explorar as questões centrais da adolescência: a relação com o corpo, a tecnologia e o lazer, a tomada de decisões, os consumos, os laços familiares e com a escola, os amigos, os conflitos, os amores, as expectativas. Escrito durante a pandemia COVID-19, considera já o seu impacto no dia-a-dia dos adolescentes.”
Em confinamento, na minha curta saída de manhazinha, para ir comprar bens essenciais para a família, não resisto a comprar o “Público” em versão papel…um dos meus prazeres…que faz bem à minha “saúde mental”!
Uma sugestão: não deixem de comprar jornais de qualidade…fazem bem ao nosso espírito reflexivo e estamos a apoiar os jornalistas.
“Público”, sábado, 23 de janeiro de 2021, p.2
“Preocupa-me a saúde mental dos miúdos”
Excertos da entrevista de Ana Sá Lopes que retive:
“(…) O ensino à distância é e será sempre um plano B . A escola é um ecossistema de aprendizagem mas também de socialização e bem-estar! (…)”
“(…) Preocupa-me a saúde mental dos miúdos. Há aqui muita carga de incerteza, de fadi-ga pandémica, de desesperança, de falhas importantes na socialização própria destas ida-des, do receio pelo futuro da situação profissional dos pais…Muita preocupação e incer-teza para um período de vida com outras tarefas de desenvolvimento mais desejáveis. Por fim (apenas em quarto lugar)estou preocupada com as aprendizagens. Este é um assunto a ser levado muito a sério num futuro próximo, mas o mais simples de resolver e o menos urgente! Talvez até venha a ser uma mais-valia, obrigando a uma revisão curricular e di-dática por que todos clamam!”
Bo@s leituras!
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