As palavras são poderosas, e ler uma história sobre as relações entre pais e filhos em conjunto com a sua referência masculina é uma ótima forma de comemorar o Dia do Pai e cimentar laços, neste e em todos os outros dias.
Algumas sugestões:
“O Pai mais horrível do Mundo“,
de João Miguel Tavares
O autor inspirou-se no seu filho Gui para retratar o mais antigo conflito doméstico: a vocação dos filhos para fazer asneiras e o esforço dos pais para os educar e proteger.
Com belíssimas ilustrações de João Fazenda, este é o livro ideal para todos os miúdos que acham os pais uns grandes chatos, e para todos os pais que ainda assim conseguem manter o sentido de humor.
“Pê de Pai“,
de Isabel Martins
Um pai é mesmo uma pessoa muito especial. Capaz de se dobrar, desdobrar, encolher e esticar, um pai transforma-se, num passe de mágica, nos objetos mais incríveis. Ou será que nunca repararam nos pais transformados que andam por aí?
Pais-cabides, pais-ambulâncias, pais-aviões, pais-sofás, pais-escadotes, pais-travões… Basta abrir os olhos e observar.
Um livro que olha de perto a relação de cumplicidade entre pai e filho e que os convida a descobrirem-se juntos ao virar de cada página.
O meu papá é grande, é forte, mas…,
de Coralie Saudo
Todas as noites é sempre a mesma coisa. Este papá de gravata e com um ar exausto não quer ir para a cama e faz uma grande birra antes de se ir deitar. Por fim, depois de muitas negociações e de voltas e mais voltas pela casa toda, lá se consegue levá-lo. Mas ainda é preciso ler-lhe um livrinho antes da fatídica pergunta do costume: «Alexandre, meu filho, posso dormir na tua cama?»
Nesta história contada ao contrário, a inversão dos papéis diz-nos que um pai pode ser realmente grande e forte – como se constata no exercício de puro deleite em que consiste a visualização das ilustrações -, mas nem por isso deixa de precisar de colo ou de ter medo do escuro.
Boas Leituras ….com muito afeto!
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