Nestes tempos tão conturbados, na qual a nossa vida está em “stand by”, penso nos meus alunos e no seu confinamento.

(Re) Leio os livros do meu Professor Orientador e Mentor, Professor  João da Silva Amado sobre os brinquedos tradicionais portugueses e reflito sobre as minhas brincadeiras e os brinquedos que utilizava.

Ele foie continua a ser o mentor científico do Projeto “Museu – Escola do Brinquedo Tradicional Popular”.

 

Será uma das minhas visitas…depois desta fase de confinamento!

 

 

Na imagem acima apresentada, ao lado dos meus livros está o “Chilrear de Pássaro (apito de água)”.  O Chilrear de pássaros é uma espécie de apito de de água, o qual se assemelha a um cachimbo de barro com água e ao soprar imita o canto dos pássaros.. dependendo do nível da água o som muda.

Quando o apresentei aos meus alunos de 7/8 anos, eles deliraram com os sons e ficaram maravilhados como “uma coisa” tão simples emite sons tão similares como os dos passarinhos.

Poderá o leitor pensar que os meus alunos experimentaram…claro que não! Cumpri escrupulosamente as regras sanitárias exigidas em contexto escolar.

 

In: https://www.facebook.com/escolabrinquedotradicionalpopular/

photos/a.111694403655169/137144294443513/?type=1&theater

Sugestões de leitura para quem quiser saber mais sobre o assunto:

• https://www.uc.pt/fpce/IPCDHS/Actividades/Livro_Brincar.pdf
• https://www.scielo.br/pdf/heduc/v19n47/2236-3459-heduc-19-47-00213.pdf
• https://iilp.wordpress.com/2019/08/16/livro-sobre-brinquedos-com-texto-do-portugues-joao-amado-integra-programa-nacional-do-brasil/
• https://www.facebook.com/pg/escolabrinquedotradicionalpopular/posts/

 

Leitur@s C@tiv@ntes

Brinquedo…

 

Foi um sonho que eu tive:

Era uma grande estrela de papel,

Um cordel

E um menino de bibe

O menino tinha lançado a estrela

Com ar de quem semeia uma ilusão

E a estrela ia subindo, azul e amarela,

Presa pelo cordel à sua mão.

Mas tão alto subiu

Que deixou de ser estrela de papel.

E o menino, ao vê-la assim, sorriu

E cortou-lhe o cordel.

 

Miguel Torga, Diário I, 1941