
É uma prática identitária preparar o(s) ano(s) letivo(s) relendo os meus pensamentos, os meus sentires nos diários de professora que tenho elaborado ao longo dos anos.
Das leituras que fiz, realço os parágrafos que continuam a marcar o meu sentir de docente:
“Ainda mantenho, na minha vida, aquele entusiasmo de quando comecei a minha vida profissional há 30 anos. Busco constantemente a aprendizagem num mundo em constante mutação, tenho a consciência de que não sou sou a detentora do conhecimento, mas tenho o “grande” privilégio de surpreender-me, diariamente, com os alunos.
(setembro 2013)
“Tenho uma “relação de escuta ativa” com os meus alunos, adoro ouvir o que eles tem a dizer sobre tudo. Esta relação que prezo é uma “marca que preservo até hoje.”
( outubro 2014)
“Quando entro na(s) sala(s) de aula emociono-me pois estou consciente do enorme compromisso que tenho para com os alunos, pais e comunidade educativa, porque acredito que a educação é “a grande porta aberta para que esse aluno possa ampliar o(s) seu(s) olhar(es)”.
(setembro de 2009)
“Com afeto, respeito e (muito) profissionalismo, formei muitos alunos e consegui amigos para vida.”
(outubro de 2007)
“Sempre pensei que conhecimento não rima com dor. Rima com sentido, prazer e é isso que tento despertar nesse aluno. É tudo que eu mantenho com qualquer outro ser humano.”
(outubro 2015)
Por isso, no início de mais um ano letivo, recordo que a felicidade tem a ver com atitudes do que com as circunstâncias.
Aos meus alunos de 2017/2018, irei sempre insistir na “descoberta e na vivência” da minha metáfora:
” Voem alto, mergulhem fundo, encontrem o próprio caminho. Não tenham medo de tentar, de recomeçar, de i
nsistir. O maior naufrágio é não partir.”
Nota: As fotografias foram retiradas do google.pt (imagens de professores).
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